Luciene Azevedo, conhecida como “Bulga”, é a única mulher atuando como mototaxista em Porto Walter. Há 12 anos na profissão, ela sustenta os quatro filhos com o dinheiro conquistado sobre duas rodas, enfrentando sol, chuva e preconceito.
Ela conta que começou na área sem planejamento, mas nunca mais parou. A rotina é intensa e começa cedo. São tantas corridas por dia que ela já perdeu a conta. “É muita corrida”, resume.
Mesmo com o respeito conquistado ao longo dos anos, ela ainda enfrenta preconceito por ser mulher em uma profissão dominada por homens. “O preconceito é porque sou mulher mesmo”, afirma.
Luciene atende todos os públicos, homens, mulheres, jovens e idosos, e diz que não faz distinção. “Tudo é trabalho, é tudo igual.”
Mais do que uma fonte de renda, a profissão lhe trouxe autonomia. “ Essa profissão significa muito. É valorizada. A gente vai a hora que quer, chega a hora que quer”, diz, orgulhosa.
Com informações do Juruá 24 Horas