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Servidores fecham ato com caminhada até a Casa Civil e anunciam indicativo de greve

Foto: David Medeiros

A manifestação dos servidores públicos estaduais do Acre, desta quarta-feira, 2, foi finalizada com uma caminhada até a Casa Civil, localizada na região central de Rio Branco. O ato, que iniciou em frente a Aleac, reuniu dezenas de categorias representadas por mais de 30 sindicatos, que pressionam o governo do Estado por respostas às pautas salariais, auxílio-alimentação, criação do auxílio-saúde e o cumprimento da reposição inflacionária (RGA).


Durante o ato, os servidores anunciaram que uma nova reunião com o governo está agendada para esta quinta-feira, 3, às 10h, após tratativas na Casa Civil. Também foi definida uma mobilização para a próxima segunda-feira, 7, na galeria da Aleac, durante a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Segundo os líderes do movimento, caso não haja avanços nas negociações, a categoria poderá deflagrar uma greve geral.


“Deliberamos amanhã uma reunião com o governo do Estado às 10 horas da manhã. Na segunda-feira iremos lotar a galeria da Assembleia Legislativa para discussão da LDO, bem como, se não formos atendidos nos pleitos, greve geral dos servidores públicos do Estado do Acre. Vamos parar o Estado buscando a valorização profissional de todos os servidores do Estado do Acre”, afirmou o sindicalista Fábio Macedo.


O sindicalista também voltou a destacar os principais pontos da pauta econômica, como a reposição inflacionária (RGA), o aumento no auxílio-alimentação e a criação do auxílio-saúde. Segundo ele, as medidas são viáveis do ponto de vista legal.


“Mais uma vez, a gente está reforçando o pedido para que o governo do Estado nos atenda, que se solidarize aos nossos pleitos de RGA, que está previsto na lei a possibilidade de concessão, bem como o aumento do nosso auxílio-alimentação e a criação do nosso auxílio saúde. Ambas com pareceres jurídicos, com práticas, com jurisprudências, com tudo pautado quanto à legalidade das concessões”, declarou.


Foto: David Medeiros

Fábio Macedo criticou ainda o valor do último reajuste concedido. “É vergonhoso termos colegas da nossa classe ter um aumento de 25 reais com o atual reajuste dado. Temos servidores com 40 a 50 anos de dedicação ao Estado que não têm um salário mínimo digno para levar para sua aposentadoria”.


O presidente do Sintegesp, Eliano Nunes, informou que o grupo voltou a protocolar um pedido de posicionamento do governo. “Então, a gente está protocolando pela segunda vez um pedido de posicionamento do governo em relação aos pontos que foram colocados aqui pelos companheiros, mas a gente vai deliberar agora se a gente vai ter um indicativo de greve ou não, para podermos dar encaminhamento no movimento e a gente consolidar ainda mais essa frente de sindicatos”.


A Frente de Sindicatos afirma que o movimento é apartidário e representa mais de 30 entidades de classe. Os organizadores continuam convocando servidores que ainda não aderiram ao movimento para se juntar às próximas ações.


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