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Segurança e impostos têm pior avaliação com Lula do que com Bolsonaro, diz Atlas

Candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) durante o primeiro debate entre os presidenciáveis do segundo turno, transmitido pela TV Bandeirantes no domingo (16) • Foto: ISAAC FONTANA/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (8) revela que áreas econômicas e de segurança pública são os principais pontos de desgaste do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em comparação ao mandato de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).


Entre os entrevistados, 52% afirmam que a segurança pública piorou sob a gestão petista. Outros 40% consideram que houve melhora em relação ao governo anterior.


O desempenho também é negativo na percepção sobre impostos e carga fiscal: 54% acham que o governo Bolsonaro foi melhor nesse quesito.


No campo da responsabilidade fiscal e controle de gastos, 53% avaliam que o governo atual está pior do que o anterior. Os números reforçam o peso do debate econômico e da segurança na avaliação do eleitorado.


Pautas sociais

Apesar das críticas em áreas ligadas à economia e segurança, o presidente Lula registra melhor avaliação em políticas sociais e culturais. Segundo o levantamento, ele leva vantagem em temas como moradia, turismo, cultura e eventos, além de direitos humanos e igualdade racial.


Os dados ajudam a explicar a polarização persistente na aprovação presidencial, revelada no mesmo levantamento, no qual 51,8% desaprovam o governo e 47,3% aprovam.


O cenário sinaliza que, apesar de avanços em políticas sociais, o governo enfrenta desafios relevantes na área fiscal e na segurança — temas centrais para o eleitorado em momentos de instabilidade econômica.


A pesquisa entrevistou 2.621 pessoas entre os dias 27 e 30 de junho, por meio de recrutamento digital aleatório, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A iniciativa faz parte do projeto Latam Pulse, uma parceria entre AtlasIntel e Bloomberg, que monitora mensalmente a percepção pública em cinco países da América Latina.


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