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Namorada virtual de adolescente que matou a família é apreendida em Mato Grosso

A garota foi ouvida na última quinta-feira (26), acompanhada da mãe (Foto: Reprodução/Facebook)

A namorada virtual do adolescente de 14 anos que confessou o assassinato dos pais e do irmão de 3 anos em Itaperuna, no Rio de Janeiro, foi apreendida pela polícia em Mato Grosso. A jovem, de 15 anos, é suspeita de envolvimento no planejamento do crime e trocava mensagens com o garoto antes e depois das mortes.


A companheira virtual do adolescente foi localizada pela Polícia Civil no município de Água Boa, no estado de Mato Grosso. Ela foi ouvida pelas autoridades na última quinta-feira (26), na presença da mãe, de agentes especializados e do Conselho Tutelar.


De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, responsável pelas investigações na 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna, o conteúdo das conversas analisadas pelos investigadores indica que a jovem tinha conhecimento prévio do crime e manteve contato constante com o adolescente no período em que os assassinatos ocorreram.


Em depoimento, a menor de idade revelou que estava ciente do crime desde o início e que acompanhou os detalhes do assassinato quase em tempo real, por meio de mensagens trocadas no celular com o namorado.


Segundo fontes próximas à investigação, a namorada do adolescente demonstrou uma frieza incomum ao relatar os acontecimentos, tratando o triplo homicídio como se fosse parte de um jogo.


Polícia investiga participação da namorada virtual adolescente no crime

O relacionamento entre os dois era mantido de forma virtual, e as mensagens trocadas revelam que ela teria sabido com antecedência das intenções do namorado. As autoridades ainda investigam se a jovem teve algum tipo de influência direta sobre o garoto de 14 anos, que está internado provisoriamente por 45 dias no Centro de Socioeducação (Cense) de São Fidélis, conforme decisão da Justiça do Rio de Janeiro.


Corpos foram encontrados em cisterna após denúncia da avó

O crime chocou a cidade de Itaperuna, no Rio de Janeiro. A tragédia só veio à tona após a avó do adolescente procurar a delegacia para relatar o desaparecimento da família, que não era vista desde o dia 21 de junho.


Durante perícia na casa, a polícia encontrou manchas de sangue, roupas ensanguentadas e sinais de tentativa de queima de objetos. O forte odor vindo da cisterna levou os agentes aos corpos de Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos (enfermeiro), Inaila Teixeira, de 37 (cabeleireira), e o filho caçula, de apenas 3 anos.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Fonte: RIC.COM.BR


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