A namorada do adolescente que matou os próprios pais teria manipulado o rapaz a cometer o crime. De acordo com a investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), a garota seria a “mentora do assassinato”.
Com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, as PCERJ relatou que a menina foi essencial para ajudar o garoto no assassinato. A princípio, o crime só teria sido cometido por conta de um ultimato da adolescente.
Conforme a apuração, o adolescente teria matado a família após os pais não permitirem que ele viajasse até o Mato Grosso para conhecer a menina com quem tinha um relacionamento virtual desde os 8 anos de idade. De acordo com a polícia, a namorada teria ameaçado terminar o relacionamento caso ele não cometesse os assassinatos.
Além dos pais do garoto, eles também planejaram matar a avó dele e a mãe da menina. Inicialmente, a namorada não quis que o rapaz matasse o irmão de 3 anos, mas acabou cedendo.
De acordo com o relato do delegado Matheus Soares, o jovem casal continuou trocando mensagens românticas após o crime. Conforme as mensagens, a namorada teria achado a decisão do adolescente matar os pais “só para ficar com ela” uma prova de amor.
Namorada afirma que foi coagida por adolescente que matou os pais
A jovem de 15 anos foi apreendida na terça-feira (1°) após o namorado assassinar os pais e o irmão de 3 anos no dia 25 de junho. De acordo com a polícia, ela não chorou e nem demonstrou arrependimento durante o depoimento.
Conforme apurado pelo portal Metrópoles, a jovem prestou depoimento ao lado da mãe enquanto segurava um ursinho de pelúcia. Mesmo assim, a adolescente não negou o crime e nem chorou, apenas alegou que foi coagida pelo namorado que matou os pais. Entretanto, o argumento não convenceu os investigadores.
Inicialmente, a mãe da jovem não acreditou que a filha estivesse envolvida no crime. De acordo com a mulher, a filha era uma pessoa “tímida” e “introvertida”, sendo sua filha mais nova. Ela apenas acreditou na fala dos policiais após ver as conversas da menina com o namorado virtual.
Fonte:RIC.COM.BR