Marina Silva relembra os 45 anos do assassinato de Wilson Pinheiro

Em uma publicação nas redes sociais na segunda-feira, 21, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, homenageou Wilson Pinheiro, líder sindical assassinado há 45 anos, em 21 de julho de 1980, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, no Acre. Pinheiro foi morto a tiros por um pistoleiro, em um crime que marcou profundamente a história da luta ambiental e dos direitos dos trabalhadores da floresta.


“Era um homem bom, honesto, trabalhador, amava sua família e ajudava as famílias de seus companheiros que viviam nos seringais”, escreveu Marina.


Em seu texto, a ministra destacou a importância de Wilson na organização dos primeiros “empates”, manifestações pacíficas em que seringueiros e suas famílias se colocavam diante das árvores para impedir o avanço do desmatamento.


Segundo Marina, a liderança e a capacidade de mobilização de Wilson foram fundamentais na formação de Chico Mendes e de outros companheiros que dariam continuidade à luta pela preservação da Amazônia e pela justiça social. “Seu ideal era o que a geração seguinte passou a chamar de ‘desenvolvimento sustentável’, ideia que hoje já se revela não apenas possível, mas necessária e urgente”, pontuou.


A ministra alertou ainda para a persistência da violência no campo, muitas vezes estimulada por discursos políticos que atacam a agenda ambiental. “A violência que ceifou sua vida e a de tantos outros, inclusive a vida de Chico Mendes, continua a agir nas sombras e agora, motivada pelo incentivo de políticos inescrupulosos, também age à luz do dia”, salientou.


Marina encerrou a homenagem renovando o compromisso com o legado de Wilson Pinheiro: “O exemplo de Wilson nos inspira a defender a floresta e as comunidades que nela procuram viver em paz e harmonia. Havemos de transformar, nos próximos cinco anos, seu sonho em realidade: desmatamento zero no Brasil”, finalizou.



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