Ícone do site Ecos da Noticia

Acre mantém alerta para Síndrome Respiratória em crianças e idosos, apesar de tendência de queda no país

Foto: Tony Winston/Agência Saúde

O Acre segue em estado de atenção para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças pequenas e idosos, mesmo com a tendência de redução registrada na maior parte do país. A informação é do boletim semanal InfoGripe, divulgado na última quinta-feira, 17, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que monitora casos graves de infecções respiratórias em todo o Brasil.


No Acre, assim como em outros estados da região Norte, os casos de SRAG continuam em níveis considerados moderados a altos, principalmente entre crianças menores de cinco anos, público mais afetado pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal agente causador da síndrome nesta faixa etária. O estado aparece entre as unidades da Federação com nível de alerta persistente, ao lado de Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima.


De acordo com o estudo, o VSR permanece como o vírus predominante entre crianças pequenas, seguido do rinovírus e da Influenza A. Já entre os idosos, o cenário é diferente: a Influenza A é a principal causa de hospitalizações e mortes por SRAG. A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, reforça que, mesmo com a redução de casos em algumas regiões, o nível de incidência da síndrome ainda preocupa.


Desde o início de 2025, 7.660 pessoas morreram por SRAG no Brasil, sendo que 53,7% dessas mortes foram causadas por vírus respiratórios. Entre os principais, a Influenza A responde por mais da metade dos óbitos (54,7%), seguida por covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e Influenza B (1,7%).


 


Com informações do Poder 360


Sair da versão mobile