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Trump planeja prorrogar (outra vez) prazo para proibição do TikTok nos Estados Unidos

Foto ilustrativa mostra logo do TikTok e o presidente dos EUA, Donald Trump 19/1/2025 REUTERS/Dado Ruvic/Arquivo

O presidente Donald Trump está preparando mais uma prorrogação para o prazo que determina o banimento ou a venda do TikTok nos Estados Unidos. A decisão, que deve ser oficializada por meio de uma ordem executiva, visa adiar a aplicação da lei aprovada em 2024, que proíbe o funcionamento do aplicativo chinês no país ou exige sua venda para investidores americanos. Esta será a terceira extensão desde que Trump assumiu o cargo em janeiro. As informações são do jornal The Wall Street Journal.


O governo vinha facilitando um acordo para que investidores americanos assumissem o controle do TikTok, mas as negociações foram prejudicadas pela imposição de tarifas elevadas sobre produtos chineses no início de abril. Com as tensões comerciais ainda não resolvidas, a concretização do acordo permanece incerta, segundo autoridades da administração. A atual extensão vence em 19 de junho, e a expectativa é que o novo prazo seja anunciado em breve.


TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, tem sido alvo de preocupações de segurança nacional por supostamente permitir que o governo chinês acesse dados de usuários americanos e influencie a opinião pública. A ByteDance nega tais acusações e afirma que não recebeu pedidos para compartilhar dados, nem os atenderia caso recebesse. Apesar disso, Trump reconhece o valor do aplicativo para alcançar o público jovem, afirmando que gostaria de “salvar o TikTok”.


O plano de aquisição previa que empresas americanas como Oracle, Blackstone, Silver Lake, Andreessen Horowitz e Michael Dell assumissem a maior parte do controle da operação nos EUA, com a ByteDance mantendo menos de 20% das ações. No entanto, representantes da ByteDance informaram que a China não aprovaria o acordo enquanto as negociações comerciais e tarifárias não avançassem, complicando ainda mais o processo.


Enquanto isso, Trump e o presidente chinês Xi Jinping mantiveram contato recente para discutir a retomada das negociações comerciais, com uma nova rodada de conversas marcada para ocorrer em Londres. Apesar das críticas de alguns republicanos sobre a decisão de Trump de ignorar a lei aprovada pelo Congresso, o Legislativo controlado pelo partido não demonstrou interesse em bloquear as ações do presidente.


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