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Quase 40 mil acreanos deixaram o estado em cinco anos

Dados do Censo Demográfico 2022: Fecundidade e Migração, divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o Acre registrou 33.970 emigrantes, ou seja, pessoas que saíram do estado para residir em outra unidade da federação, no período entre 31 de julho de 2017 e 1º de agosto de 2022.


Os números representam uma taxa líquida de migração negativa de -2,86%. Enquanto quase 40 mil pessoas deixaram o estado nesse período, apenas 10.226 imigrantes passaram a residir no estado, resultando em um saldo migratório negativo de 23.744 pessoas.


Segundo o levantamento, 110.532 acreanos residem atualmente em outras unidades da federação. Por outro lado, 71.360 pessoas que moram hoje no Acre são naturais de outros estados. Os dados reforçam a característica de perda populacional líquida do estado por conta dos fluxos migratórios.


Entre os destinos mais comuns dos acreanos que deixaram o estado nesse período estão Rondônia (23,1%), Santa Catarina (13,9%) e Amazonas (10,1%). Isso demonstra uma tendência de migração tanto para estados vizinhos da Região Norte quanto para o Sul do país, especialmente Santa Catarina, que tem atraído migrantes de diversas regiões brasileiras.


No contexto regional, o Acre está entre os estados do Norte com maior perda populacional proporcional por migração, seguido do Amapá que registrou taxa líquida de migração negativa (-2,40%). Tocantins, por sua vez, foi o único estado da região a apresentar saldo migratório positivo.


A análise integra o Censo Demográfico 2022: Fecundidade e Migração, Resultados Preliminares da Amostra, que aprofunda o conhecimento sobre a dinâmica populacional brasileira a partir de dados coletados no Questionário da Amostra.v


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