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Para Edvaldo, parlamentares do ‘gogó’ têm que colocar dinheiro na BR-364

Foto: Sérgio Vale

Durante o segundo dia da Caravana pela BR-364, em Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), defendeu nesta sexta-feira, 06, a adoção de uma abordagem de longo prazo para a recuperação da principal rodovia do Acre. Em entrevista ao programa Boa Conversa, Magalhães destacou que a estrada se encontra em situação crítica e que apenas a reconstrução com tecnologia adequada e manutenção constante poderá garantir sua durabilidade.


“Olha, primeiro que as condições da BR vão precisar melhorar muito para ela ficar mais ou menos. Então, ela está muito ruim. Ela entrou numa fase de estrangulamento em função de que se passou mais de três anos sem botar um real de manutenção. E a nossa estrada, que corta todos os rios, se você não tiver manutenção permanente, ela se destrói”, alertou o parlamentar.


Ao comentar sobre a solução tecnológica do macadame mais indicada, Magalhães defendeu o uso da tecnologia, “Foram feitos vários experimentos, mas se chegou já na solução. Tecnologicamente, o macadame, que é aquela história de você ter uma camada grande de pedra que não acesse a água, portanto, ela fica acima do nível da estrada, é a tecnologia adequada. Que é mais cara? É. Mas também a manutenção fica de baixo custo. Portanto, temos uma tecnologia”, reforçou.


O deputado reconheceu o risco de que mudanças políticas futuras possam comprometer o investimento na BR, e cobrou um esforço coletivo. “O que nós precisamos agora é ter um mutirão da boa vontade e um mutirão da boa vontade política no Estado do Acre para aqueles que querem resolver a estrada no gogó, botarem dinheiro na estrada. Só existe uma forma de você enfrentar o problema eterno da BR-364: é a sua reconstrução. A reconstrução exige muito recurso e exige tempo”, pontuou.


Segundo Magalhães, mesmo com todo o recurso necessário, o cronograma não seria imediato. “Não vai se reconstruir no verão. Se tiver todo o dinheiro, você gasta três verões. Então, precisa de outro dinheiro, que é o dinheiro da manutenção. Então, reconstrução, manutenção, reconstrução, manutenção, até terminar os mais de 200 quilômetros de reconstrução, que vai da Beira do Liberdade, no sentido do Rio Branco até a Beira do Caeté”, concluiu.


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