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Moraes manda derrubar perfil com conteúdo adulto em decisão contra Carla Zambelli

Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) • MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que plataformas digitais removam em até duas horas, perfis relacionados a deputada Carla Zambelli (PL-SP).  A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (4).


Entre as plataformas on-line mencionadas na decisão estão a Gettr, Meta, Linkedin, Tiktok, X (antigo twitter), Telegram e Youtube. Entretanto, em uma das contas apontadas, uma delas possui a publicação de um vídeo pornô.


Além disso, a mesma resolução que solicita a remoção dos perfis, também determina o bloqueio de contas bancárias, bens, imóveis, a prisão preventiva da parlamentar e a inclusão de seu nome na lista da Interpol.


Ao todo são 11 contas em que Moraes solicita a retirada, além do perfil com o vídeo pornô estão os perfis com o nome de sua mãe e outro com o nome do filho de Zambelli.


Se os perfis não forem derrubados, as plataformas estão sobre pena de multa diária de R$100.000,00.


CNN tenta contato com a parlamentar para saber se existe alguma relação da mesma com os perfis listados.


Relembre o caso

A deputada federal Carla Zambelli anunciou nesta terça-feira (3) que viajou para o exterior e deixou o Brasil, mesmo depois de ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a uma pena de 10 anos de prisão e a perda do mandato.


Em entrevista exclusiva a CNN, a deputada explicou que está nos Estados Unidos para tratar de problemas de saúde, que depois irá para a Itália e que lá será “intocável”.


“Então, como cidadã italiana, eu sou intocável na Itália. Não há nada que ele possa fazer para me extraditar”, disse.


Como antecipado pela analista Luísa Martins, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediria a prisão preventiva de Zambelli por entender a viagem como “risco de fuga”. Na manhã desta quarta-feira (4), Moraes determinou a prisão, o bloqueio de contas e a suspensão imediata de repasse de verba destinada ao gabinete da parlamentar.


Em nota, a deputada afirmou que a decisão de Moraes é “ilegal, inconstitucional e autoritária”.


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