Mais de 100 mil famílias seguem afetadas pela cheia no Amazonas

A cheia dos rios no Amazonas continua impactando milhares de famílias em todo o estado, afetando também setores essenciais, como a educação. De acordo com o boletim divulgado neste sábado (14) pelo Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, mais de 106 mil famílias estão diretamente prejudicadas.


O levantamento aponta que 106.464 famílias, o equivalente a cerca de 425.844 pessoas, foram atingidas até o momento. As nove calhas de rios do estado seguem em processo de cheia, com previsão de picos até o mês de julho. Dos 62 municípios amazonenses, 36 estão em Situação de Emergência, 22 em Alerta, um em Atenção e apenas três permanecem em estado de Normalidade.


A cheia também tem impacto direto na educação. Dados da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar mostram que 443 alunos, nos municípios de Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini, estão impedidos de frequentar as escolas devido aos alagamentos. Para minimizar os prejuízos, os estudantes seguem com o programa de ensino remoto “Aula em Casa”, medida emergencial adotada para garantir a continuidade dos estudos.


A Operação Cheia 2025 foi deflagrada no dia 16 de abril, quando o governador Wilson Lima anunciou o envio de ajuda humanitária para a calha do rio Madeira, começando pelos municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí — os primeiros a decretarem Situação de Emergência. Segundo a Defesa Civil do Estado, o monitoramento dos níveis dos rios é realizado de forma permanente pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil.


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