Durante o segundo dia da segunda edição da Caravana pela BR-364, realizada em Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Gilberto Lira (União Brasil) defendeu nesta sexta-feira, 06, uma mobilização efetiva e permanente para garantir a recuperação definitiva da rodovia, que enfrenta problemas históricos e que, segundo ele, não pode mais ser tratada com soluções paliativas.
Em entrevista ao programa Boa Conversa, Lira destacou a importância do ato político que reuniu parlamentares em apoio à causa. O deputado lembrou que, como morador da região e usuário frequente da BR-364, tem acompanhado de perto as dificuldades enfrentadas por quem depende da estrada.
“Quase que toda semana eu estou ouvindo de Rio Branco e Sena Madureira, e a gente vê os reclames dos taxistas, a gente ouve o reclame do Samu que precisa levar os pacientes, ouve o reclame dos passageiros que andam de ônibus, e a gente precisa levar essa situação para o governo federal, porque chega de paliativo nessa BR-364”, pontuou.
Para Lira, o ciclo de promessas e investimentos que não resultam em soluções concretas já se arrasta há tempo demais. “Todos os anos a gente ouve milhões, bilhões, bilhões, e a solução não é resolvida. Então a gente precisa, de fato, já existe o remédio, já existe o antídoto, então chega de paliativo. A situação é resolver com o macadame. Então, quando pegar essa verba e colocar especificamente para colocar esse macadame e resolver o problema, a gente tem certeza que vai melhorar e resolver a situação dessa BR, e é isso que nós queremos”, reforçou.
O deputado também foi questionado sobre a expectativa em relação à nova configuração da bancada federal, com a união do União Brasil e do PP, que deve se consolidar no próximo ano. “É um ponto positivíssimo, assim eu poderia dizer, porque aqui nós temos União Brasil hoje com o PP, vai ficar basicamente cinco deputados federais, que tem uma força grande. Um já ajuda muito mais de cinco deputados federais nessa junção, e mais nós que somos deputados estaduais. Então a gente tem que usar essa força política para que possa chegar ao governo federal e o Dnit possa de fato resolver.”, destacou.