Dormir bem não é apenas restaurador — também pode ajudar no emagrecimento, embora não funcione como uma “fórmula mágica”. O sono de qualidade regula hormônios que influenciam diretamente o apetite e o metabolismo, gerenciando fatores que ajudam ou dificultam a perda de peso.
Em média, o corpo gasta cerca de 80 calorias por hora de sono, mas isso por si só não basta para emagrecer. O ponto principal é que dormir bem potencializa efeitos de hábitos saudáveis — alimentação balanceada e exercícios físicos — facilitando o emagrecimento.
A grelina, conhecida como “hormônio da fome”, aumenta quando dormimos pouco, estimulando o apetite. Já a leptina, que provoca saciedade, é liberada durante o sono. Assim, quando o sono é de má qualidade, há menos leptina e mais grelina, o que favorece a fome e o consumo excessivo de alimentos.
Açúcar e metabolismo
A falta de sono também incentiva o corpo a buscar energia rápida, normalmente em alimentos ricos em carboidratos e açúcares — bolos, biscoitos, pizzas — contribuindo para o ganho de peso.
Além disso, a privação do sono prejudica a sensibilidade à insulina, facilitando o armazenamento de gordura.
Hormônios do crescimento e melatonina
Durante o sono profundo, o corpo libera o hormônio do crescimento (GH), que ajuda a preservar a massa muscular e queimar gordura.
O sono também promove a produção de melatonina, vital para descanso adequado, controle hormonal e combate ao acúmulo de gordura.
Estresse, cortisol e disposição física
Privação do sono eleva o cortisol, hormônio do estresse, que prejudica a queima de gordura e aumenta o apetite.
Já uma noite bem dormida reduz o cortisol, melhora o bem-estar e aumenta a energia para a prática de exercícios.
Dormir adequadamente também faz com que acordemos mais dispostos, levando a maior atividade física e gasto calórico.
Fonte: BNEWS