Chelsea e Benfica fizeram um jogo de quase 5 horas, recheado de raios, emoções e que teve um vilão no Mundial. Melhor para os ingleses: vitória por 4 a 1 na prorrogação e classificação às quartas de final para pegar o Palmeiras.
James colocou o Chelsea na frente. O inglês abriu o placar em cobrança de falta que teve “ajuda” do goleiro Trubin, do Benfica.
O jogo ficou parado por quase duas horas. Raios caíram perto do Bank of America Stadium continuamente, forçaram a paralisação aos 40 minutos do segundo tempo e novos adiamentos a cada episódio. O tempo total de paralisação foi de 1h51.
Na volta, melhor para o Benfica. Di María empatou em pênalti marcado já nos acréscimos da partida, deixou tudo igual e levou o jogo para a prorrogação. O duelo foi o último dele pelo clube — o argentino jogará pelo Rosario Central.
Trubin se confirmou como o vilão do jogo. Na etapa final da prorrogação, ele falhou e viu Nkunku balançar as redes. Ainda deu tempo para Pedro Neto e Dewsbury-Hall aproveitarem um rival exposto com um jogador a menos e transformarem a vitória em goleada.
O duelo teve quase cinco horas de duração. Iniciado às 17h (de Brasília), ele chegou ao fim às 21h40.
O Chelsea vai encarar o Palmeiras na próxima sexta-feira. As equipes se enfrentam a partir das 22h (de Brasília), na Filadélfia, pelo jogo único das quartas de final.
O reencontro terá clima de revanche para o alviverde. No começo de 2022, o Chelsea venceu o Palmeiras por 2 a 1 na decisão do Mundial de Clubes de 2021.
Como foi o jogo
O Chelsea martelou no primeiro tempo, mas não saiu na frente. A equipe inglesa pressionou desde o primeiro minuto e criou muitas chances de abrir o placar. Não fossem boas defesas de Trubin e António Silva “atacando” de goleiro, o placar seria diferente. Raros foram os momentos em que o Benfica conseguiu pisar no campo de ataque.
Demorou, a vitória do Chelsea parecia certa, mas… A equipe inglesa seguiu dominante na etapa final diante de um Benfica apático e sem muita criatividade. Apesar dos inúmeros passes, a solução veio em uma falta cobrada por James e que contou com demora de reação do goleiro Trubin. Mesmo atrás no placar, o time português pouco conseguiu fazer. Eis que veio a paralisação e a demora para o retorno. Na volta, os portugueses contaram com uma “mãozinha” de Malo Gusto, e Di María deixou tudo igual de pênalti.
Prorrogação teve expulsão, “trocação” e nova falha. O Chelsea jogou quase toda a prorrogação com um jogador a mais após Prestianni ser expulso. Mesmo assim, o Benfica levou perigo e o jogo ficou muito aberto. Tudo foi por água abaixo quando Trubin, de novo, errou e “ajudou” os ingleses a voltarem a ficar à frente no placar. Pedro Neto e Dewsbury-Hall fecharam a conta contra um rival que foi obrigado a se expor e deixou muitos espaços.