O bloco partidário do Centrão resiste ao apoio a uma eventual candidatura presidencial de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Os comandos de partidos como PSD, MDB e União Brasil já sinalizaram ao PL que não cogitam apoiar o congressista licenciado ao Palácio do Planalto em 2026.
Por outro lado, sinalizaram simpatia a uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, tem sinalizado nos bastidores que hoje seu nome favorito é o do filho para a sucessão presidencial de 2026.
O PL planeja encomendar uma pesquisa para testar o potencial de Eduardo. E também a capacidade de transferência de voto de Bolsonaro para Eduardo.
Bolsonaro, que está inelegível, só deve tomar uma decisão sobre o assunto em 2026. A demora em uma decisão pode inviabilizar uma eventual candidatura de Tarcísio.
Pela legislação eleitoral, Tarcísio precisa deixar o comando do Palácio dos Bandeirantes até abril. Os aliados do governador dizem que o cenário ideal seria se Bolsonaro tomasse uma decisão até o final de janeiro.
Assim, permitiria a Tarcísio se preparar para um pleito nacional, tanto para articular apoios políticos como para se tornar conhecido no país.