O Acre apresentou o maior percentual de jovens entre 15 e 29 anos que não estão ocupados [trabalhando] nem estudando, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (13). A pesquisa Pnad Contínua revela que 30% dos jovens acreanos estão nessa condição, índice bem superior à média nacional, que caiu de 19,8% em 2023 para 18,5% em 2024, o menor patamar desde o início da série histórica em 2019.
No Brasil, esse grupo, conhecido em pesquisas como “nem-nem” (que não trabalham nem estudam), totalizou 8,9 milhões de jovens em 2024, uma redução em relação aos 9,6 milhões registrados em 2023.
O IBGE também destaca disparidades por gênero e raça: entre as mulheres de 15 a 29 anos no país, 24,7% estão nessa condição, quase o dobro do percentual dos homens (12,5%). Entre jovens pretos ou pardos, o percentual chega a 21,1%, superando os 14,4% entre os brancos.
Regiões como Nordeste (25,3%) e Norte (21,8%) apresentam índices maiores que a média nacional. Já Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm os menores percentuais, respectivamente, 15,4%, 14,8% e 13%.
Com informações da Folha de SP