Rio Branco aparece entre as capitais brasileiras com os piores índices de qualidade de vida, conforme o Índice de Progresso Social (IPS) 2025, divulgado na última quarta-feira, 28. A capital acreana ocupa a 23ª posição entre as 27 capitais do país, com nota 62,29, ficando entre as cinco mais mal avaliadas no levantamento.
As demais capitais que compõem esse grupo são Salvador, em 24º lugar, com nota 62,05; Maceió, em 25º, com 61,48; Macapá, em 26º, com 58,72; e Porto Velho, que aparece na última posição do ranking, com nota 57,25.
O levantamento, elaborado pela organização internacional Social Progress Imperative e divulgado no Brasil pela IPS Brasil, avalia o bem-estar das populações com base em indicadores sociais e ambientais. A pesquisa revela que, apesar de avanços graduais, os desafios para assegurar qualidade de vida à população ainda são grandes e desiguais em todo o país.
Na outra ponta, as capitais com melhor qualidade de vida segundo o IPS 2025 são Curitiba (69,89), Campo Grande (69,63), Brasília (69,04), São Paulo (68,88), Belo Horizonte (68,22), Goiânia (68,21), Palmas (68,18) e Florianópolis (67,91).
O índice é composto por três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. Ele é construído com base em dados objetivos sobre segurança, saúde, educação, direitos individuais, sustentabilidade ambiental e inclusão.
De acordo com o SPI, o progresso social é “a capacidade da sociedade em satisfazer as necessidades humanas básicas, estabelecer as estruturas que garantam qualidade de vida aos cidadãos e dar oportunidades para que todos os indivíduos possam atingir seu potencial máximo”.
As notas variam de 0 (pior) a 100 (melhor), sendo calculadas a partir da média dos indicadores das três dimensões mencionadas.
Entre os estados, os melhores desempenhos foram registrados por São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Já os piores resultados ficaram com Pará, Maranhão e Amapá.