A Polícia Militar do 2° Batalhão frustrou uma sequência de ataques armados entre organizações criminosas e prendeu Jackson Winicio de Aguiar, de 30 anos, e Davison Feitosa de Jesus, de 19, e apreenderam dois adolescentes de 17 anos, pelos crimes de disparos de disparos em via pública, porte ilegal de arma de fogo, roubo e cárcere privado. A ocorrência foi registrada na noite desta segunda-feira, 26, na Rua Yaco, no Loteamento Praia do Amapá, região do Segundo Distrito de Rio Branco.
De acordo com a PM, tudo começou por volta das 17h45, quando o motorista de aplicativo W. S. L, de 46 anos, foi rendido ao atender uma chamada no Loteamento Praia do Amapá. A corrida havia sido solicitada em nome de uma mulher chamada Maria. No local, a vítima foi surpreendida por um criminoso armado e levado para uma casa abandonada, onde permaneceu sob ameaça por cerca de duas horas.
Com o carro da vítima, um HB20 cinza, os bandidos — Jackson, Davison e os dois adolescentes de 17 anos — iniciaram uma série de ataques. Segundo a polícia, o grupo é ligado à facção Comando Vermelho.
O primeiro alvo foi o bairro Cidade Nova, onde pelo menos dez tiros foram disparados contra membros do Bonde dos 13. Em seguida, os suspeitos seguiram até a Rua do Passeio, no bairro Taquari, onde realizaram cerca de 20 disparos em direção a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Apesar da intensidade dos ataques, ninguém ficou ferido.
Durante a tentativa de fuga, o grupo tentou acessar a Rua Baguari, mas foi surpreendido por uma guarnição do 2° Batalhão, sob o comando do Tenente Eliabe. Os suspeitos aceleraram em direção à Via Verde e entraram em um ramal nas imediações da Terceira Ponte, onde foram interceptados com apoio de outras equipes.
Na tentativa de escapar por uma área de mata, um dos criminosos ainda apontou uma arma para os militares, que responderam com um disparo — sem atingir ninguém. Em seguida, todos os envolvidos se renderam. Com o grupo, foram apreendidos uma pistola 9mm com 15 munições e um revólver calibre 38 com 12 munições. O carro roubado foi recuperado.
Enquanto isso, com a prisão do grupo já confirmada, o criminoso que mantinha o motorista em cárcere decidiu liberá-lo. A vítima foi orientado a não olhar para trás e seguir a pé até a Via Verde, onde conseguiu apoio e compareceu à Delegacia de Flagrantes (DEFLA). Lá, relatou os detalhes do sequestro e ajudou a esclarecer a origem do carro.
Todos os envolvidos receberam voz de prisão e apreensão e foram apresentados ao delegado de plantão e permanecem à disposição da Justiça.