O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) intensificou a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que o orçamento da reforma agrária seja ampliado em pelo menos R$ 1 bilhão em 2025.
A demanda foi apresentada por lideranças do movimento em negociações recentes com o Palácio do Planalto, com foco na aquisição de terras para o assentamento imediato de 65 mil famílias atualmente acampadas.
O MST argumenta que a medida é fundamental para destravar uma fila que, segundo o próprio movimento, chega a cerca de 120 mil famílias acampadas em todo o país.
Atualmente, o governo utiliza instrumentos como a arrecadação de terras públicas, devolutas ou adjudicadas para viabilizar os assentamentos, dentro do programa Terra da Gente.
Apesar da reivindicação, o governo federal ainda não deu uma resposta clara sobre o aumento do orçamento. Em abril, o presidente Lula reconheceu que a reforma agrária avançou pouco em seu governo e defendeu a necessidade de “colocar o pé na porta” para acelerar o processo.
O MST busca garantir que o orçamento de 2025 contemple recursos suficientes para avançar na distribuição de terras e na consolidação de novos assentamentos. No entanto, o tema enfrenta desafios orçamentários em meio a outras prioridades do governo.
