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Moradores fecham URAP em protesto contra troca de coordenador no Calafate

Foto: David Medeiros/ac24horas

Insatisfeitos com a substituição do coordenador da unidade, moradores da região do Calafate bloquearam o acesso à URAP Rosângela Pimentel, em Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (15). O protesto, que impediu a entrada de pacientes e servidores, reivindica a permanência de Francisco, gestor anterior da unidade. Segundo os manifestantes, a mudança teve motivação política e desconsiderou a opinião da comunidade atendida.


A unidade atende também os bairros Ilson Ribeiro, Portal da Amazônia, Jequitibá e outros da regional. No local, um abaixo-assinado com mais de 3,5 mil assinaturas está sendo apresentada em forma de protesto. Devido ao bloqueio, uma fila consideravelmente grande se formou do lado de fora da unidade, com moradores que aguardavam atendimento e foram surpreendidos pelos portões fechados. Enfermeiros, médicos e demais servidores também não conseguiram acessar o local.


Foto: David Medeiros/ac24horas

“Trocaram o nosso gestor. Isso foi um acordo político. A gente não aceita porque o Francisco é uma pessoa maravilhosa. Ele cuida dos idosos, das crianças, dos deficientes, dos centros de recuperação. Está ali pra comunidade 24 horas”, afirmou Vilma Rocha, representante do bairro Ilson Ribeiro.


Segundo ela, o coordenador anterior tem atuação direta na URAP e auxilia até mesmo pacientes sem ficha. “Muitas vezes as pessoas chegam aqui de madrugada e não conseguem pegar ficha. Mas ele sempre dá um jeito de atender todo mundo”, completou.


Outra moradora, Cibele, secretária do bairro Portal da Amazônia, também se posicionou contra a troca. “Ele conhece a realidade de cada bairro. Quando a gente vem pra uma unidade de saúde, já vem debilitado, e ele trata a comunidade com amor. Tira do bolso dele quando precisa. E por que, na época da eleição, ninguém vem consultar a comunidade antes de fazer essas mudanças?”, questionou.


O presidente da região Aroeira, pastor Aroldo, reforçou que a manifestação não tem previsão de terminar. “Só vamos sair daqui quando um representante vier nos dar uma resposta. Se não tivermos essa resposta, vamos continuar segunda, terça, quarta, quinta… até o prefeito ouvir a nossa voz”, afirmou.


A reportagem do ac24horas tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde e com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Rio Branco, mas ainda não obteve resposta.


 


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