O dólar à vista operava com alta ante real nesta terça-feira (6), à medida que os investidores seguem à espera do anúncio de acordos comerciais dos Estados Unidos com seus parceiros, enquanto se posicionam para as decisões do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h10, o dólar à vista subia 0,15%, aos R$ 5,698 na compra e R$ 5,699. No ano, a divisa acumula baixa de 7,91%. Na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — subia 0,05%, aos 5.736 pontos.
Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,61%, a R$5,6905.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 25.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.
Dólar comercial
- • Compra: R$ 5,698
- • Venda: R$ 5,699
Dólar turismo
- • Compra: R$ 5,683
- • Venda: R$ 5,863
O que aconteceu com o dólar hoje?
A divisa americana abriu em alta na sessão de hoje, enquanto investidores aguardam acordos comerciais dos EUA. Nas últimas semanas, os investidores ficaram mais otimistas de que os EUA chegariam a acordos que reduzissem os níveis de tarifas.
O próximo grande acontecimento previsto para o mercado de câmbio é a decisão de política monetária do Fed na quarta-feira. Espera-se que o banco central dos EUA mantenha as taxas de juros inalteradas, mas a reunião pode ser a última em que o resultado é tão claro e objetivo.
O discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, é muito aguardado, não somente para entender a direção futura da política monetária como entender como o mandatário endereçará críticas que o presidente Donald Trump tem realizado.
No Brasil, a expectativa é que a taxa Selic seja majorada na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, sem que haja consenso sobre a magnitude do aumento. Para a XP, a taxa será ajustada para 14,75% a.a., com aumento de 50 pontos-base. O aumento é menor que o inicialmente esperado pela equipe econômica da XP, que após a decisão de juros anterior sustentou que o aumento em maio poderia ser de 0,75 p.p. em maio e 0,50 p.p. em junho.