O dólar à vista operava com alta ante o real nas primeiras negociações desta quinta-feira, à medida que os investidores digerem comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e uma série de dados econômicos dos Estados Unidos, com as recentes incertezas comerciais ainda em foco.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 12h47, o dólar à vista subia 0,18%, a R$ 5,643 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,19%, a 5.652 pontos.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,46%, a R$5,6331.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 25.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,642
- Venda: R$ 5,643
Dólar turismo
Venda: R$ 5,858
Compra: R$ 5,678
O que aconteceu com dólar hoje?
Após abrir em queda, a divisa americana operava com alta, com investidores assimilando uma enxurrada de dados da maior economia do mundo.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu 0,5% em abril ante março. Na comparação anual, o PPI avançou 2,4% em abril. Analistas consultados pela FactSet projetavam alta mensal 0,2% e acréscimo anual de 2,4% em abril.
Já as vendas no varejo tiveram alta de 0,1% em abril, em dado acima do esperado, mas desacelerando em relação ao ganho de 1,7% em março.
No mercado de trabalho, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego permaneceu inalterado em 229.000 na semana passada, informou o governo, mas as oportunidades de emprego estão se tornando mais escassas para aqueles que estão desempregados.
Também estavam no radar comentários do chair do Fed, Jerome Powell, que afirmou nesta quinta que as autoridades acreditam que precisam reconsiderar os principais elementos relacionados a empregos e inflação em sua atual abordagem de política monetária.
Os investidores ainda seguem à espera de novidades sobre as negociações comerciais do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, com parceiros comerciais, ainda demonstrando otimismo depois que a maior economia do mundo fechou um acordo tarifário com o Reino Unido e alcançou uma trégua com a China.