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Após 75 dias internado, bebê com cardiopatia vence bronquiolite e família celebra Dia das Mães em casa

Neste domingo, 11 de maio, data em que se celebra o Dia das Mães, a dona de casa Vanessa Silva da Costa, 28 anos, tem muitos motivos para agradecer. Moradora da Cidade do Povo e mãe de três filhos, duas meninas e um menino, ela comemora o primeiro Dia das Mães com o caçula, Davi Lucca Silva Menegassi, de volta ao lar após enfrentar 75 dias de internação, sendo 24 deles na UTI.


O bebê, que tem uma cardiopatia congênita, chegou a ser desacreditado pelos médicos, mas sobreviveu à bronquiolite, pneumonia grave e uma infecção no sangue. Hoje, está em casa com a família, um verdadeiro milagre, segundo Vanessa.


Tudo começou em 28 de fevereiro, quando ela levou o pequeno Davi para uma consulta de rotina com a pediatra. Lá, recebeu a orientação de seguir imediatamente para o pronto-socorro. “Eu sem entender nada fui. O médico de plantão internou ele como se estivesse com bronquiolite. Fiquei muito assustada, até porque sempre tive cuidado com meu filho. Tinha muito medo dele pegar essa doença”, conta. Ao analisar o raio-x, o médico percebeu uma anormalidade no formato do coração do bebê e solicitou um ecocardiograma. O exame revelou um sopro, e Davi foi internado imediatamente para investigação da cardiopatia”, contou.



“O cardiologista deu o laudo dizendo que ele tinha cardiopatia congênita (CIV) e que estava de alta da cardiologia. Ele disse que meu filho deveria ir pra casa porque era perigoso ele pegar bronquiolite no hospital. Até hoje eu não sei por que a pediatra manteve ele internado. E foi lá que ele pegou bronquiolite e precisou ser entubado na mesma hora”, acrescentou a mãe.


Em entrevista ao ac24horas, Vanessa falou sobre os dias de incerteza na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). Segundo ela, teve um momento em que a equipe envolvida desacreditou na recuperação da criança. “Teve um dia que cheguei lá e a médica disse que ele estava muito grave. Além da bronquiolite, ele estava com pneumonia grave, uma bactéria no sangue e o coraçãozinho muito fraco. Eu saí de lá arrasada, mas com fé de que Deus restauraria a saúde dele. Eu sabia que tenho um Deus que é tão grande, que é fiel, e que Ele iria restaurar a saúde do meu filho”, salientou.


Durante todo o período, ela manteve a fé e a presença constante ao lado do filho. “Ia visitar ele todos os dias de manhã e à tarde. Nunca deixei ele só. Sempre pedia pra Deus ficar com a mão sobre ele, deixava o Espírito Santo segurando a mãozinha dele. Todos os dias eu orava o Salmo 91”, revelou.


“Deus é tão maravilhoso! Eu saía de lá triste por ter que deixar meu filho, mas, ao mesmo tempo, com o coração tranquilo, porque via o amor e o cuidado que todas as médicas e enfermeiras tinham, não só com meu filho, mas com todas as crianças que estavam ali. Meu filho estava sempre bem limpinho e cheiroso. Sou muito grata pela vida de cada uma delas que cuidou do meu bem mais precioso, que é meu filho: o meu milagre de Deus”, acrescentou.


Mesmo diante da dor, Vanessa reconhece o cuidado da equipe médica. “Sou muito grata pela vida de cada uma delas que cuidaram do meu bem mais precioso, que é meu filho, o meu milagre de Deus. Ele ganhou até presente da fisioterapeuta. O cardiologista sempre perguntava se ele tinha conseguido vencer a bronquiolite. Eu via Deus em cada detalhe, no cuidado e amor que a equipe teve por ele”, destacou.



A fase mais difícil, segundo ela, foi a separação das filhas. “Foi ficar afastada das minhas meninas. Mal via elas, e quando estava em casa, não conseguia dar atenção que mereciam. E teve a semana em que cogitaram colocar uma traqueostomia porque ele não conseguia ficar sem oxigênio. Foi muito difícil ouvir isso. Deus usou uma médica pra falar comigo e me pediu pra fazer um propósito com Deus. Depois de cinco dias, fui visitá-lo e ele estava sem oxigênio. Chorei muito agradecendo”, relatou.


“Os médicos disseram que o coração dele estava muito fraco, se ele tivesse uma parada cardíaca ele não resistiria ela me disse isso no sábado quando foi na segunda meu filho teve uma parada cardíaca e pra honra e glória de Deus ele resistiu”, relembrou.


Hoje, com o filho de volta ao lar e ainda em preparação para uma cirurgia cardíaca, Vanessa reencontra a alegria nas pequenas coisas do dia a dia. “Meu marido trabalha, minhas filhas vão à escola e eu fico em casa cuidando do nosso guerreiro. Tenho fé em Deus que vai dar tudo certo”, pontuou.


Ao final da entrevista neste domingo, 11, de Dia das Mães, ela se sente completa. “Hoje eu estou muito feliz em poder passar o Dia das Mães em casa com meus três filhos e meu marido. Hoje eu sou uma mãe muito feliz. Toda honra e glória seja dada a Deus”, encerrou.


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