O Acre subiu duas posições no Ranking de Competitividade dos Estados 2024, passando da 27ª colocação em 2023 para a 25ª neste ano. Apesar do avanço, o estado continua entre os três piores do país, ao lado de Amapá (26º) e Roraima (27º). O levantamento é elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e avalia a capacidade competitiva dos 26 estados e do Distrito Federal em 10 pilares que envolvem gestão pública, infraestrutura, capital humano, sustentabilidade e inovação.
Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste lideram
Assim como em anos anteriores, os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocupam as posições mais altas do ranking. São Paulo permanece na liderança (1º), seguido por Santa Catarina (2º), Paraná (3º) e Distrito Federal (4º). Na Região Norte, o Amazonas é o estado mais competitivo, ocupando a 11ª posição.
A Paraíba conquistou o posto de estado mais competitivo do Nordeste, alcançando a 12ª colocação e superando o Ceará, que caiu para o 14º lugar. A movimentação regional mostra que, enquanto algumas unidades da federação têm conseguido evoluir, estados como o Acre ainda enfrentam grandes desafios estruturais e de gestão.
O Espírito Santo foi o estado com o maior salto no ranking geral, subindo da 10ª para a 6ª posição. O avanço foi puxado principalmente pelos pilares de Eficiência da Máquina Pública, Potencial de Mercado e Capital Humano, o que evidencia a importância de políticas públicas focadas em desempenho fiscal, qualificação da força de trabalho e ambiente de negócios.
Como funciona o ranking
O Ranking de Competitividade dos Estados tem como objetivo fornecer uma análise comparativa das unidades da federação, com base em 86 indicadores agrupados em 10 pilares temáticos:
Infraestrutura
Sustentabilidade ambiental
Sustentabilidade social
Eficiência da máquina pública
Segurança pública
Solidez fiscal
Educação
Inovação
Potencial de mercado
Capital humano