Quarenta pessoas foram assassinadas no Acre entre janeiro e março deste ano. O dado é dos painéis interativos lançados pela Polícia Civil para ajudar nas investigações e ações de combate ao crime.
Os painéis são separados por homicídios, tentativas de homicídios, latrocínio, feminicídio, mortes por intervenção policial, acidente de trânsito, suicídio e mortes de profissionais de segurança.
A pesquisa pode ser filtrada por ano, mês, regionais e municípios. Conforme o painel de homicídios, as 40 mortes estão dividas nos seguintes municípios acreanos:
Rio Branco – 22 homicídios
Cruzeiro do Sul – 5
Brasiléia – 2
Feijó – 2
Jordão – 2
Sena Madureira – 2
Assis Brasil – 1
Capixaba – 1
Porto Acre – 1
Rodrigues Alves – 1
Xapuri – 1
Do total das vítimas, 38 eram homens e duas mulheres. A maioria das mortes foram registradas no sábado, seguido de quarta e quinta.
Segundo a Polícia Civil, a ‘ferramenta visa modernizar a gestão da informação e ampliar a transparência nas ações’.
Dentro de cada painel tem dados do total de registros, a motivação do crime, o dia da semana em que mais foi registrado o tipo de crime pesquisado, sexo e cor das vítimas e os dados levantados em anos anteriores.
Sobre o tipo de arma usada nos homicídios, conforme o levantamento, 57,5% dos crimes foram praticados com arma de fogos e 10% com arma branca.
A Polícia Civil destaca também que o mês mais violento foi março, com 19 homicídios, seguido de janeiro, com 13, e fevereiro com 8 mortes.
Há também dados sobre a motivação dos crimes. De acordo com o levantamento, 14 homicídios ocorreram por conta da guerra entre as facções criminosas, 12 estão em investigação ainda, outros 12 por motivos fúteis, um por legítima defesa e outro passional.
Plataforma
A plataforma foi criada com uma série de dashboards interativos por meio uma ferramenta que transforma dados em gráficos e visualizações dinâmicas e acessíveis.
“A visualização desses dados de forma interativa e dinâmica contribui significativamente para o direcionamento das nossas ações e para a identificação de padrões que possam ser combatidos com mais eficiência. É um recurso que nos permite agir com mais estratégia e assertividade”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira, ao site do governo.
Fonte: G1 Acre