Uma pequena bolsa com moedas e medalhas emitidas pelo Vaticano e cunhadas durante o período do pontificado do papa Francisco será colocada dentro do caixão, antes do seu fechamento. Devem ser 12 peças, uma para cada ano do seu papado, que podem ser comuns ou emissões comemorativas dedicadas a colecionadores.
Esse ritual faz parte de uma tradição secular do Vaticano e integra o protocolo de funerais papais, transformando esses itens em uma espécie de “resumo material” do seu tempo como líder da Igreja Católica. Elas eternizam seu legado para as futuras gerações.
Após a morte ou renúncia de um papa, a emissão de novas moedas com sua imagem ou seu brasão é imediatamente interrompida. Foi o caso, por exemplo, de Bento XVI, que teve moedas emitidas entre 2006 e 2013. As de Francisco começaram a ser produzidas imediatamente após a sua eleição.
Durante o período conhecido como Sede Vacante (em que não há papa oficialmente em exercício), o Vaticano costuma emitir uma moeda especial de 2 euros, como ocorreu em 2013, após a renúncia de Bento XVI.
