Oração, reflexão e jejum: entenda a Sexta-Feira da Paixão

Sérgio Vale/ac24horas

Celebrada neste 18 de abril por católicos de todo o mundo, a Sexta-Feira da Paixão é um dos momentos mais intensos e significativos da Semana Santa. A data marca a morte de Jesus Cristo na cruz e é vivida como um dia de silêncio, oração e jejum, em memória do sacrifício que, segundo a fé cristã, trouxe salvação à humanidade.


O reitor da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Branco, padre Manoel Costa, explica que a Sexta da Paixão faz parte do chamado Tríduo Pascal, que se inicia na quinta-feira e culmina na celebração da ressurreição, no domingo de Páscoa.


“Na sexta-feira santa nós celebramos a paixão do Senhor. Neste dia, a igreja não celebra missa. É a celebração da paixão do Senhor, às três horas da tarde, na hora que Jesus morreu na cruz”, detalha.


A celebração tem um caráter sóbrio, sem uso de instrumentos musicais, marcada por momentos de silêncio e introspecção. É um tempo de profunda espiritualidade, em que os fiéis são convidados a meditar sobre o caminho de dor percorrido por Cristo até a crucificação.


Foto: Jardy Lopes

“Durante a Via Sacra, nós meditamos os mistérios da paixão do Senhor, Jesus que carrega a sua cruz. São 14 estações até a sua crucificação. Essa Via Sacra é celebrada durante a grande procissão, depois da celebração, na sexta-feira santa”, explica o sacerdote.


Em Rio Branco, a celebração ocorre às 15h na Catedral. Em seguida, às 17h, os fieis iniciam a tradicional procissão do Cristo Morto, com uma caminhada que parte da Catedral e segue até a Concha Acústica, no Parque da Maternidade — diferente dos anos anteriores, quando era encerrada em frente ao Palácio do Governo. No local, haverá a encenação teatral da Paixão de Cristo, apresentada pelo grupo Totus Tuus, encerrando o dia de fé e reflexão.


Mais do que uma data no calendário religioso, a Sexta-Feira da Paixão é, para os católicos, um momento para se renovar a fé, refletir sobre o amor ao próximo e relembrar o exemplo de entrega e compaixão deixado por Jesus.


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