Justiça nega habeas corpus e líder do CV do Acre seguirá preso no DF

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) indeferiu o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Railan da Silva Santos, conhecido como “Marechal”, apontado como o principal líder da facção Comando Vermelho no estado. Com a decisão, o réu continuará preso na Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, onde está recolhido preventivamente desde a semana passada.


A defesa de Railan tentava a revogação da prisão preventiva decretada pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco no início de abril. A medida foi solicitada pelo Ministério Público do Acre (MPAC), com o objetivo de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal.


“Marechal” é acusado de ser o mandante da execução do comerciante Tássio Cleiton Ferreira, de 75 anos, morto a tiros em março de 2017 no bairro São Francisco, em Rio Branco (AC). Na ocasião, a vítima estava com a esposa e uma filha menor trabalhando em uma lanchonete da família quando foi alvejada por disparos efetuados por dois homens em uma motocicleta. Tássio chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.


As investigações apontaram que o crime teve relação com disputas no crime organizado, e que Railan, já identificado como chefe da facção à época, teria ordenado a execução. Ele, no entanto, nega envolvimento e afirma ser inocente.


Mesmo assim, após uma análise preliminar, o relator da Câmara Criminal decidiu manter a prisão. O magistrado também intimou o advogado de defesa a se manifestar no prazo de dois dias, caso queira apresentar sustentação oral ou se opor ao julgamento virtual do recurso, sob pena de preclusão.


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