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Investigada por fraude no INSS transferiu R$ 1,2 milhão a contatos em viagens ao exterior

Brasília (DF), 03/11/2023, Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) levantou o fluxo financeiro da investigada Cecília Rodrigues Mota e apontou em seu relatório da operação “Sem desconto”, que apura fraudes no INSS, que ela transferiu R$ 1,2 milhão de forma fracionada a pessoas ligadas a ela em viagens ao exterior.


Ao todo, são seis pessoas que viajaram com ela a Dubai (Emirados Árabes Unidos), Paris (França) e Lisboa (Portugal) e receberam transferências bancárias, conforme relatório da PF.


A PF diz que, ao todo, Cecília viajou 33 vezes entre janeiro e novembro de 2024 ao exterior e oito em 2023, com seus principais acompanhantes.


Um deles acompanhou Cecília em cinco viagens a Paris e recebeu R$ 366.988,00 em múltiplas operações das empresas da investigada.


Outro citado no relatório recebeu R$ 120.000,00 em múltiplas operações advindas do escritório de Cecília e acompanhou a investigada em 15 viagens internacionais.


Um deles acompanhou Cecília em cinco viagens a Paris e recebeu R$ 366.988,00 em múltiplas operações das empresas da investigada.


Outro citado no relatório recebeu R$ 120.000,00 em múltiplas operações advindas do escritório de Cecília e acompanhou a investigada em 15 viagens internacionais.


Um outro nome do relatório recebeu R$ 400.000,00 das empresas de Cecília e viajou 15 vezes ao exterior.


E outro ponto que chamou atenção dos investigadores é de uma mulher que declarou ser faxineira e recebeu R$ 353.055,43 e acompanhou Cecília até Dubai.


Com todos esses pontos analisados, investigadores da PF suspeitam de lavagem de dinheiro e apuram se o dinheiro transferido a contas de terceiros foi sacado no exterior, como forma de ocultar o rastreio.


Fora as viagens ao exterior, a PF apontou que R$ 14 milhões foram distribuídos ao todo a pessoas e entidades das contas dela e de suas empresas.


CNN não conseguiu contato com a defesa da investigada.


 


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