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Dólar tem 5ª queda seguida, abaixo de R$ 5,70, em meio a expectativas de juro nos EUA

Real/Dólar (Vanderlei Almeida/AFP/AFP)

O dólar completou a quinta sessão consecutiva de perdas ante o real, encerrando novamente abaixo dos R$5,70 nesta quinta-feira, com as cotações acompanhando o recuo quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, em meio à expectativa de juros mais baixos nos EUA.


Qual é a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em baixa de 0,43%, aos R$5,6933. Em abril, a divisa passou a acumular queda de 0,24%.


Às 17h07 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,30%, aos R$5,6935.


Dólar comercial


  • • Compra: R$ 5,693
  • • Venda: R$ 5,693

Dólar turismo


  • • Compra: R$ 5,753
  • • Venda: R$ 5,933

O que aconteceu com dólar hoje?

A moeda americana caía em mais um dia de aversão dos mercados globais ao dólar, uma vez que persistem incertezas sobre os planos tarifários de Trump, gerando perda de credibilidade nos anúncios do governo norte-americano sobre as taxas de importação.


Na véspera, o sentimento entre os agentes financeiros era de alívio, após Trump e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, terem dito na terça que os EUA podiam entrar em negociações comerciais com a China, o que reduziria as altas tarifas impostas sobre o país asiático.


Bessent disse na quarta, por outro lado, que, apesar da situação tarifária com a China ser “insustentável”, não haverá uma redução unilateral das taxas comerciais para provocar o início de negociações.


Já o Ministério do Comércio chinês afirmou nesta quinta que os EUA deveriam suspender todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China se “realmente” quiser resolver a questão comercial.


Em meio ao vai e vem da política tarifária, investidores optavam por vender o dólar e buscar outras moedas neste pregão, movimento que beneficiava o real.


“A China afirmou que só aceitará negociar se todas as tarifas forem retiradas, o que voltou a esfriar o otimismo em torno de um possível acordo. Bessent reforçou que Trump não chegou a propor uma retirada unilateral das tarifas, adicionando incertezas ao cenário”, disse Bruno Botelho, especialista em câmbio da One Investimentos.


“O dólar recua no exterior, refletindo uma leve recuperação das principais moedas globais e alguma demanda por ativos de risco. Essa fraqueza do dólar lá fora contribui para o movimento de queda no câmbio local”, completou.


O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,36%, a 99,427.


Os agentes financeiros ainda seguem preocupados com os recentes ataques de Trump ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, temendo pela independência do banco central dos EUA.


Na cena doméstica, as atenções dos investidores estarão voltadas a comentários de diretores do Banco Central em uma série de eventos separados ao longo do dia.


Pela manhã, os diretores do BC Renato Gomes, de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, e Gilneu Vivan, de Regulação, apresentarão, em entrevista coletiva, a lista de prioridade regulatórias do autarquia para 2025 e 2026, às 10h.


Mais tarde, será a vez dos diretores Diogo Guillen, de Política Econômica, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais, participarem de eventos separados em Washington, às margens das reuniões de primavera do Banco Mundial e do FMI.


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