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Bocalom abre a 17ª Feira do Peixe de Rio Branco e promete reativar açudes

A 17ª edição da tradicional Feira do Peixe de Rio Branco foi lançada oficialmente nesta quarta-feira, 16, com a promessa de superar as expectativas de anos anteriores, na Central de Abastecimento (Ceasa). O evento acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, paralelamente, em outros quatro bairros da capital: Panorama, Elias Mansour, Estação Experimental e Rui Lino.


A previsão da Prefeitura é de que mais de 20 mil pessoas circulem pelas feiras ao longo dos três dias, com a comercialização de peixes diretamente dos produtores locais.


Durante o lançamento, em entrevista ao ac24horas Play, o prefeito Tião Bocalom (PL) destacou a importância de fortalecer a cadeia produtiva do pescado no Acre para reduzir a dependência de fornecedores de outros estados, como Rondônia. Segundo ele, a meta da gestão é reformar e ativar antigos viveiros de peixe que foram abandonados por administrações anteriores.


“Pode esperar que essa feira, se Deus quiser, será melhor que a do ano passado. No ano passado foram comercializadas aqui mais de 150 toneladas de peixe. Este ano, a expectativa é que seja produzido mais, vendido mais peixe. Então, eu acredito que a população de Rio Branco vai ter uma boa oportunidade de comprar peixe fresco aqui e em mais outros cinco locais, mais outros cinco locais aqui em Rio Branco. Todos diretamente do nosso produtor”, afirmou o prefeito.


Sobre a concorrência com peixes vindos de Rondônia, Bocalom fez críticas à Frente Popular do Acre (FPA), comandada pelos governos do PT, envolvendo o caso da Peixes da Amazônia.


Foto: David Medeiros/ac24horas

“Eu sempre defendo que nós temos que produzir pelo menos aquilo que a gente come aqui. Então, o peixe, por exemplo, é um grande desafio. A gente sabe que fizeram investimentos antigamente, investimentos pesados com o Peixes da Amazônia, e que nada andou. Então, o nosso desafio agora, da Prefeitura de Rio Branco com o Governo do Estado, é exatamente neste ano fortalecer muito essa questão da cadeia do peixe. Nós queremos reformar uma quantidade enorme de açudes que foram feitos antigamente e que nunca funcionaram”, afirmou.


“O peixe é de Rondônia e o dinheiro vai embora para Rondônia. Aí não gera emprego aqui, mas gera emprego em Rondônia. Então, por isso que eu vou continuar defendendo que nós temos que ter o leite daqui, feijão daqui, arroz daqui, o peixe daqui, para que o dinheiro possa ficar aqui. Se ele ficar aqui, vai gerar muito mais emprego”, acrescentou.


Entre os feirantes que montaram barracas na Ceasa, o clima é de entusiasmo. Rosivaldo, que participa pela segunda vez da feira, garante que 2025 será ainda melhor. “A expectativa é que tá boa. A gente tá esperando bastante venda. Tem várias variedades de peixe, peixe de qualidade. Peixe da região mesmo, peixe bom mesmo. A gente espera que o público venha prestigiar essa feira”, disse ele.


Outro feirante, Ivan Silva Ferreira, também acredita que esta edição será recorde de vendas. “Olha, a expectativa aqui, que nós estamos esperando, que vai ser muito boa, né? Melhor do que o ano passado. A cada ano que tá passando, tá melhorando, e esse ano a expectativa é que vai ser muito boa com a venda de peixe. Nós estamos aqui com mais de 40 pessoas com barracas de peixe, entendeu? E a expectativa é que vamos vender tudo nesses três dias”, relatou.


 


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