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Ministro Alexandre Padilha quer vacinação em massa contra a dengue em 2026

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou à CNN nesta sexta-feira (11) que deseja vacinar a população em massa com doses únicas do imunizante produzido pelo Instituto Butantan em 2026.


“A grande aposta do Ministério da Saúde é na parceria com o Instituto Butantan. Nós estamos desenvolvendo juntos a vacina. Já foi testada, inclusive. A expectativa é que ela possa estar presente no próximo ano para que a gente possa fazer vacinações em massa. Então, por isso, nesse momento o mais importante é as pessoas continuarem cuidando do foco do mosquito, que está dentro da casa das pessoas”, comentou.


Atualmente, a vacinação contra a dengue segue critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), focados em grupos específicos e com a administração de duas doses obrigatoriamente.


O imunizante brasileiro aguarda a liberação do registro por parte da Anvisa. A previsão do Butantan é fornecer 1 milhão de doses em 2025 e 100 milhões em 2027. No entanto, a liberação só ocorre após o aval da Anvisa.


A fala de Padilha ocorre, justamente, em um momento delicado da dengue em São Paulo. Uma pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios mostrou que 89% dos hospitais particulares do estado registraram aumento nas internações por dengue nos 15 dias anteriores. Os hospitais foram ouvidos entre 25 de março e a última segunda-feira (7).


“São Paulo é responsável, hoje, por mais de 70% dos óbitos. Então, tem uma situação específica que está acontecendo, quase uma explosão de casos aqui. O Ministério da Saúde, desde o começo, tem apoiado, mandando exames, insumos, estrutura. Inclusive de ações, o ministério está preparado para apoiar os municípios e o estado no que for necessário”, encerrou.


O ministro visitou a sede do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas(InCor), em São Paulo, nesta sexta-feira. Ele visitou as instalações da unidade ao lado do presidente do InCor, Roberto Kalil Filho e, posteriormente, palestrou aos alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. À CNN, Padilha também prometeu expandir as instalações do Instituto.


“O Incor hoje apoia UTIs de maternidades, tendo a redução maior de 40% da taxa de mortalidade por conta disso. Nós vamos planejar aqui a expansão dessa atuação do Incor, apoiando várias UTIs do país e com isso, garantindo o atendimento no tempo adequado, salvando vidas, fazendo aquilo que é uma obsessão do presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva], que é poupar o tempo para o atendimento médico especializado no nosso país.”


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