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Dólar sobe a R$ 5,79 nesta 6ª com Powell e ajuste técnico, mas cai 2,15% na semana

O dólar fechou a sexta-feira em alta, em meio a ajustes técnicos no mercado e a comentários cautelosos de autoridade norte-americana sobre os juros nos Estados Unidos, mas ainda assim a divisa acumulou baixa firme no Brasil na semana encurtada pelo Carnaval.


O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta sexta-feira que o custo de ser cauteloso na política monetária é “muito, muito baixo” no momento, mas ponderou que, se as expectativas de inflação ficarem sob pressão, esses custos poderão aumentar.


E, segundo ele, embora a resposta padrão da política monetária aos aumentos únicos de preços esperados com as tarifas seja ignorá-los, desta vez pode ser diferente. “Se isso se transformar em uma série de coisas e… se os aumentos forem maiores, isso será importante, e o que realmente importará é o que está acontecendo com as expectativas de inflação de longo prazo”, disse Powell em uma conferência na cidade de Nova York.


Qual é a cotação do dólar hoje?

A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,51%, aos R$5,7892. Na semana, porém, o dólar acumulou baixa de 2,15% e, no ano, recuo de 6,31%.


Às 17h04 na B3 o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,43%, aos R$5,8195.


Dólar comercial


  • • Compra: R$ 5,790
  • • Venda: R$ 5,790

Dólar turismo


  • • Compra: R$ 5,946
  • • Venda: R$ 6,126

O que aconteceu com dólar hoje?


A divisa americana abriu perto da estabilidade e foi ganhando força ao longo da manhã, mas perdeu fôlego após a divulgação do payroll. O mercado de trabalho dos Estados Unidos abriu 151 mil postos de trabalho em janeiro, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Departamento do Trabalho.


A expectativa do consenso Lseg/Reuters era de que a economia dos EUA abrisse 160 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado. O dado do mês de janeiro foi revisado para baixo, passando de criação de 143 mil vagas para 125 mil.


Por aqui, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024 ante o trimestre imediatamente anterior. No ano, o avanço foi de 3,4%, na maior taxa desde 2021, totalizando R$ 11,7 trilhões. O dado decepcionou as projeções do mercado. A projeção média de analistas consultados pela Reuters era de alta de 0,5% na comparação trimestral e de 4,1% na base anual.


 


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