Criminoso deportado do Peru vai ficar no presídio Antonio Amaro Alves

Geilson Ferreira de Oliveira, apontado como o principal líder criminoso na tríplice fronteira (Brasil, Peru e Bolívia), foi deportado do Peru e preso na noite da última quinta-feira, 13, na fronteira com o Brasil. Ele é acusado de comandar uma organização criminosa com influência na região, inclusive na capital, e de ordenar a prática de crimes graves. Após ser entregue às autoridades brasileiras na Ponte da Amizade, em Assis Brasil, ele foi encaminhado para Rio Branco, onde passou por audiência de apresentação e foi recolhido ao sistema penitenciário.


Geilson ocupará uma cela no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, unidade conhecida por abrigar criminosos de alta periculosidade. Ele será alvo de uma rigorosa investigação, já que responde a acusações de crimes graves, incluindo latrocínio (assalto seguido de morte), homicídios e roubo qualificado.


Geilson Ferreira de Oliveira já havia sido preso anteriormente e cumpria pena na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde. No entanto, na madrugada de 6 de maio de 2018, ele e outros dez detentos, todos considerados de alta periculosidade, fugiram após abrir um buraco em uma das celas do Pavilhão A e pular a muralha de proteção do presídio. Desde então, ele estava foragido.


Após a fuga, Geilson se estabeleceu na fronteira, onde passou a comandar parte do crime organizado nas cidades de Brasiléia, Epitaciolândia (Brasil) e Cobija (Bolívia). Sob pressão das forças de segurança, ele fugiu para o Peru, onde continuou suas atividades criminosas em cidades como Inapari e Puerto Maldonado, além de pequenos povoados. Mesmo de lá, ele mantinha o controle sobre operações criminosas no Brasil.


Geilson foi preso pela polícia peruana e enfrentou um processo de expulsão, que foi judicialmente aprovado. Ele foi deportado e proibido de entrar no Peru por 15 anos, sob pena de ser preso por cometer crime federal no país andino.


Na quinta-feira, 13,, o delegado Roberth Alencar, junto com uma equipe do Departamento de Polícia da Capital e Interior (DPCI) e com o apoio da Polícia Federal, participou do processo de repatriação do criminoso. Após ser entregue às autoridades brasileiras, ele foi levado para Rio Branco.


Considerado um líder de facção criminosa e comprovadamente perigoso, Geilson Ferreira de Oliveira será mantido em uma cela de segurança máxima no Complexo de Readaptação Social Antônio Amaro Alves, onde permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações sobre seus crimes avançam.


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