O homicídio teria ocorrido na noite de quinta-feira (20), em uma propriedade rural localizada no km 03 do ramal Olho d’Água, no km 90 da rodovia Transacreana, zona rural de Rio Branco.
A vítima foi identificada como Marino Maciel Silva, de 37 anos, foi brutalmente assassinado a golpes de ripa na cabeça pelo próprio amigo, Severino Feitosa da Silva, de 36 anos.
De acordo com informações das autoridades, a vítima e o autor estavam consumindo bebidas alcoólicas quando, em determinado momento, Marino teria chamado a esposa de Severino para dançar. O gesto gerou ciúmes, resultando em uma discussão acalorada que rapidamente se transformou em agressão. Armado com um pedaço de madeira, Severino desferiu ao menos cinco golpes na cabeça de Marino, levando-o à morte.
Após cometer o crime, Severino arrastou o corpo da vítima por aproximadamente 15 metros e o jogou dentro de um córrego. Em seguida, retornou para casa como se nada tivesse acontecido.
Na manhã de sexta-feira (21), amigos e familiares de Marino perceberam seu desaparecimento e começaram a procurá-lo. A última informação sobre seu paradeiro indicava que ele havia sido visto com Severino na noite anterior.
A Polícia Militar foi acionada e enviou uma guarnição do patrulhamento rural até o local. Devido à dificuldade de acesso, os agentes precisaram utilizar quadriciclos para chegar à propriedade do suspeito. Ao conversarem com a esposa de Severino, os policiais foram informados de que ele havia confessado o crime a ela, detalhando que jogou o corpo da vítima no córrego.

Autor: Severino Feitosa da Silva, de 36 anos
Por volta das 21h30 de sexta-feira, os policiais localizaram Severino escondido dentro de uma casa de madeira. Ao ser detido, ele confessou o homicídio e revelou ter sido responsável por outro assassinato em 2013, no município de Brasiléia. Na época, Severino foi preso, mas acabou solto nove anos depois, cumprindo pena em regime semiaberto.
A guarnição seguiu para o local onde o corpo havia sido jogado e solicitou apoio do Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos periciais. No entanto, devido à correnteza do córrego, o corpo de Marino foi arrastado e ficou preso em balseiros.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar na recuperação do cadáver, que passará por exames cadavéricos antes de ser liberado para o velório e sepultamento pela família.
Na manhã deste sábado (22), Severino foi levado ao IML para realização do exame de corpo de delito e, posteriormente, encaminhado à Cidade da Justiça, onde passará por audiência de custódia. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.