Em entrevista na tarde desta segunda-feira (10), no programa ac24horas Play, Hebert Teixeira, do Departamento de Controle de Zoonoses de Rio Branco, falou sobre a montagem do abrigo para animais atingidos pelas alagações na capital acreana. A iniciativa, que já foi reconhecida como um dos abrigos mais humanizados durante a enchente de 2024, está sendo ampliada este ano para atender ainda mais pets e os tutores.
Hebert Teixeira explicou que a estrutura, localizada no Parque de Exposições, já conta com 40 acomodações praticamente prontas para receber os animais. A equipe da Zoonoses, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, está trabalhando para expandir o espaço e garantir o atendimento adequado às famílias e seus pets em caso de novas alagações.
“É o desejo do nosso prefeito, Tião Bocalom, e do secretário de Saúde, Renan Biths, que a gente faça um abrigo de animais este ano para as pessoas atingidas por alagação ainda melhor do que em 2024. Então, este ano, já iniciamos a construção dos abrigos. Hoje, já temos cerca de 40 acomodações praticamente prontas para serem utilizadas. E a nossa equipe já está lá, proporcionando ainda mais espaço para atender todo esse pessoal”, afirmou Teixeira.
No ano passado, o abrigo recebeu cerca de 630 a 640 animais durante o período de cheias. Hebert destacou a importância do trabalho realizado, já que, além das famílias, os animais também são diretamente afetados pelas alagações. “A gente tem uma preocupação muito grande, porque a pessoa sai de casa, o animal também sai. É um problema para todo mundo. Então, estamos lá para acomodar e dar muito carinho e atenção para quem está passando por essa situação”, ressaltou.
Durante a entrevista, Hebert foi questionado sobre a possibilidade de receber animais exóticos, como jabutis e papagaios, que ainda são criados por algumas famílias na região. Ele explicou que, até o momento, não houve casos desse tipo nos abrigos durante as alagações passadas.
“Essa seria uma situação relacionada ao Ibama e ao pessoal do meio ambiente. Ainda não tivemos nenhum caso assim nas alagações anteriores”, disse Teixeira.
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