O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Acre, Eden Azevedo, publicou um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira, 4, que a categoria decidiu, em assembleia, adotar medidas de mobilização caso o governo estadual não apresente uma proposta concreta sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). A reivindicação, que se arrasta há anos, pode levar a paralisações e restrições no trabalho dos policiais penais nos próximos meses.
Entre as ações deliberadas estão a possibilidade de um acampamento em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), a deflagração da operação padrão nos presídios e a renúncia ao banco de horas, que reforça o efetivo diário nas unidades prisionais. Segundo Azevedo, os profissionais estão mobilizados e aguardam uma manifestação do governo estadual.
“Os policiais penais deliberaram por essas três medidas, e elas devem ser colocadas em prática caso não haja avanço nas negociações”, afirmou.
Esta não é a primeira vez que a categoria se mobiliza para pressionar por melhorias. Em 2021, os policiais penais acamparam em frente à Aleac para cobrar a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Penal, que regulamentou a função no estado.