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Justiça nega absolvição de três acusados pela morte de jogador

A Justiça do Acre negou o pedido de absolvição sumária de três dos acusados pela execução do jogador Thiago Ozeas Tavares, de 18 anos, morto a tiros em abril do ano passado. A decisão, proferida pelo juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mantém Francivaldo Barrozo de Chaves, Isaías da Costa e Pablo Rodrigo Farias de Souza como réus no processo. As informações são da TV 5.


Os três foram denunciados pelo assassinato do atleta do Santa Cruz do Acre, que foi sequestrado de uma festa no bairro Santa Inês, na madrugada de 31 de abril de 2022, e executado em uma área de mata. A motivação do crime estaria relacionada a uma foto em que a vítima aparecia fazendo um sinal de vitória, interpretado de forma equivocada pelos criminosos.


ovem postou foto com o símbolo “amor e paz” porém pode ter sido confundido com membro de organização criminosa — Foto: Arquivo pessoal

A defesa dos réus alegou quebra da cadeia de custódia das provas, especialmente na extração de dados dos telefones apreendidos, e pediu a absolvição sumária dos acusados, argumentando a suposta inexistência de provas suficientes. No entanto, o juiz Robson Aleixo rejeitou os argumentos, destacando que não há elementos concretos que comprovem violações nas normas legais de preservação das provas.



Com a decisão, o processo segue para a fase de produção de provas, com possibilidade de julgamento por júri popular. Outros três réus, Andrey Borges, Darcifran de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento, já foram pronunciados para responder pelo crime em um processo separado, que avança em ritmo mais acelerado.


O caso chocou a comunidade local e expôs a violência que vitimou um jovem atleta em início de carreira. Enquanto a investigação continua, familiares e amigos aguardam justiça pela morte de Thiago Tavares.


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