O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC) decidiu retomar o transporte dos policiais penais que se deslocam de Rio Branco para Senador Guiomard e de Feijó para Tarauacá, alegando não haver legalidade para a atividade.
A suspensão do serviço gerou críticas da categoria e de parlamentares. Na terça-feira (18), durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Arlenilson Cunha destacou que o transporte era oferecido há 12 anos e criticou a decisão do Iapen de interrompê-lo.
“De repente, o presidente do Iapen suspende o transporte, alegando que o uso do combustível é irregular e não tem amparo legal. Mas esse serviço sempre foi prestado e segue o mesmo modelo adotado para servidores da Sefaz que vão para a Tucandeira. Precisamos entender a lógica dessa decisão”, questionou Cunha.
O Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol/AC) destacou que a categoria cobrou providências imediatas, acionando a administração do Iapen, a Secretaria de Governo e a Comissão de Segurança Pública da Aleac.
“A paralisação desse serviço essencial impactava diretamente a rotina dos servidores, colocando em risco suas condições de trabalho”, afirmou o presidente do Sindpol, Leandro Rocha.
A retomada do transporte foi viabilizada após atuação junto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que reavaliou o entendimento sobre o deslocamento dos servidores que atuam nas Unidades Penitenciárias Moacir Prado, em Tarauacá e Antônio Sérgio Silveira de Lima, em Senador Guiomard.
Com a decisão, o serviço foi normalizado para os policiais penais que atuam nas unidades do interior.