Em entrevista ao ac24horasPlay na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o primeiro-secretário da Casa, deputado Luiz Gonzaga, reforçou nesta terça-feira, 4, o compromisso de continuar trabalhando em parceria com o presidente da Aleac, Nicolau Júnior, e com o governo do estado para promover o desenvolvimento do Acre.
O parlamentar destacou reuniões recentes com o secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, para alinhar ações que fortaleçam a produção, a geração de empregos e a integração com mercados internacionais.
“Vamos continuar trabalhando e ajudando o Nicolau. Ontem mesmo, estivemos em reuniões importantes. Enquanto o Nicolau foi ao Alto Acre, eu me reuni com o secretário de Planejamento, doutor Ricardo, para tratar do desenvolvimento do nosso estado e de como a Aleac, o governo e a Assembleia podem trabalhar juntos. Precisamos focar na produção, que tem que crescer. Temos um mercado enorme, tanto na fronteira quanto com os países asiáticos, que concentram metade da população mundial. Precisamos produzir para atender essa demanda, gerar emprego e renda, e fazer o Acre crescer e prosperar”, afirmou Luiz Gonzaga.
O primeiro-secretário destacou os avanços nas negociações com o governo peruano para a construção de uma ferrovia que ligará Lima a Pucallpa, com possibilidade de extensão até a fronteira com o Brasil.
“Temos avançado muito nas negociações com o governo peruano. Eles já autorizaram a construção da ferrovia de Lima a Pucallpa, e o Congresso peruano incluiu no orçamento os estudos para estendê-la até a fronteira com o Brasil. O governo do Acre tem trabalhado para que seja construída uma rodovia de Cruzeiro do Sul a Pucallpa. Se o projeto pela Serra do Divisor não for viável, já temos um plano B, que passará por Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, beneficiando também o município de Jordão. Com isso, a região do Juruá terá um crescimento significativo. Não tenho dúvidas de que esse projeto será uma realidade”, afirmou.
Luiz Gonzaga explicou que o Plano B foi elaborado justamente para contornar os desafios impostos pela Serra do Divisor, garantindo que todos os estudos de impacto ambiental sejam realizados conforme a legislação. “O Plano B foi criado para contornar os desafios da Serra do Divisor. Vamos fazer todos os estudos de impacto ambiental necessários e seguir as leis. Se atendermos a todas as exigências, não há como alguém impedir a construção de uma rodovia tão importante para o Acre, para os estados vizinhos e para o Centro-Oeste, que poderá escoar sua produção de soja por aqui. Tenho certeza de que esse projeto vai avançar”, concluiu.