Hilquias Santos de Souza, de 19 anos, foi executado a tiros na noite desta quarta-feira, 5, na área de uma residência na Rua Rui Barbosa, no bairro Papouco, em Rio Branco. Ele era filho de Geremias Lima de Souza, um dos fundadores da facção criminosa Bonde dos 13.
Segundo testemunhas, Hilquias estava dentro da casa quando três criminosos não identificados o chamaram. Ao sair da residência, foi ferido a tiros por diversos disparos. Ele foi atingido na perna esquerda, nos braços, nas mãos e nas costas. Após a execução, os autores fugiram correndo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas, ao chegarem, os paramédicos apenas constataram o óbito.
Policiais Militares do 1º Batalhão isolaram a área para o trabalho da perícia e iniciaram buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso. O corpo de Hilquias foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
A principal linha de investigação aponta para uma disputa entre facções criminosas. De acordo com informações da polícia, Hilquias teria migrado recentemente do Bonde dos 13 para o Comando Vermelho, o que pode ter motivado sua execução. O caso está sob responsabilidade da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Histórico familiar ligado ao crime
Hilquias era filho de Geremias Lima de Souza, de 39 anos, apontado como um dos fundadores do Bonde dos 13. Geremias foi morto no dia 9 de dezembro de 2024, em frente à Delegacia da Cidade do Povo, após tentar assassinar um homem a tiros. Durante a fuga, foi atropelado e ferido com um tiro efetuado pelo próprio comparsas e não resistiu aos ferimentos.
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Ataque contra familiares
A morte de Hilquias ocorreu um dia após seus avós serem expulsos de casa no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. A residência foi alvo de disparos depois que membros do Bonde dos 13 descobriram a migração do neto para a facção rival.
A Polícia Militar interveio e prendeu dois suspeitos em flagrante.
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