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Família do ex-prefeito de Rodrigues Alves é alvo de operação da PF no Acre

Foto: Arquivo Pessoal

O empresário Márcio Queiroz, dono de um posto de combustível em Rodrigues Alves, casado com a irmã do ex-prefeito Jailson Amorim, foi um dos alvos da Polícia Federal nesta terça-feira (11). Além de combustível, ele vende ferragem, outros itens de material de construção e gêneros alimentícios, sendo um dos principais fornecedores do município.


Nas redes socais de Márcio, ele aparece em uma fazenda com cavalos e gado. No período de 2018 a 2022, citado pela PF, Rodrigues Alves teve dois prefeitos. Sebastião Correia, que morreu em julho de 2020 e seu vice, Jailson Amorim, cunhado de Marcio. Jailson foi eleito em 2020 e, no ano passado, conseguiu eleger o sucessor, Salatiel Magalhães.


O secretário de Finanças de Rodrigues Alves, Iranilson Nunes, disse que a Polícia Federal não esteve na sede da prefeitura do município.


Foto: Arquivo Pessoal

Operação AgroFuel


A Polícia Federal deflagrou a Operação AgroFuel, com o propósito de combater fraude no fornecimento de combustíveis e lavagem de dinheiro em Rodrigues Alves.


A investigação policial constatou que empresa que manteve contrato com a município de Rodrigues Alves entre os anos de 2018 e 2022 emitiu notas fiscais indicando quantidades de combustíveis muito superiores ao efetivamente fornecido no período. Conforme cálculos estimativos, nesses cinco anos, o superfaturamento em desfavor do ente público chegaria a mais de 715 mil litros de combustíveis.


Foram cumpridos dois mandados judiciais de sequestro de bens, que resultaram na apreensão de um veículo, mais de 1.700 cabeças de gado e o montante próximo a R$ 580 mil em ativos financeiros, totalizando um bloqueio patrimonial no valor aproximado de R$ 4,3 milhões.


Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Os materiais apreendidos serão analisados pela equipe policial para a devida apuração dos fatos e de eventuais outros partícipes.


Os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa, com penas somadas chegando até 17 anos de prisão.


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