Elís Gomes dos Santos, de 33 anos, engenheiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foi encontrado morto na madrugada deste domingo, 16, dentro de sua casa, no bairro João Paulo II, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. O caso é tratado com cautela pelas autoridades e segue sob investigação.
De acordo com relatos de familiares, horas antes da morte, Elís se envolveu em uma discussão acalorada com o enteado, de 17 anos, durante uma confraternização em sua residência. A briga gerou tensão e obrigou vizinhos a intervir. Após o conflito, a esposa do engenheiro e o adolescente deixaram o imóvel e buscaram refúgio na casa de um parente.
Sozinho, Elís continuou consumindo bebidas alcoólicas e fez várias tentativas de contato telefônico com a esposa e o enteado, pedindo que retornassem. Em determinado momento, ele ligou por vídeo para um irmão, que percebeu um comportamento angustiado, mas não imaginava o que estava por vir.
Pouco tempo depois, sem conseguir mais falar com Elís, o irmão decidiu ir até a casa dele. Ao chegar, encontrou o portão trancado e precisou pular o muro. Dentro do imóvel, se deparou com o corpo do engenheiro caído no chão, cercado por uma poça de sangue.
A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas os socorristas apenas constataram o óbito. A perícia foi realizada no local e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames para esclarecer a causa da morte.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente das investigações. A hipótese inicial é de morte por ferimento causado por arma de fogo, mas outras linhas não estão descartadas. Familiares e testemunhas devem ser ouvidos nos próximos dias para esclarecer os fatos.
