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Em júri, defesa de acusado de matar tesoureiro do PT alega falta de memória

(Foto: Reprodução)

O ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda em julho de 2022, enfrenta julgamento em Curitiba. Sua defesa alega que ele não se lembra do crime devido a sequelas neurológicas resultantes dos ferimentos sofridos na ocasião.


“O Jorge não lembra absolutamente nada daquele dia. Isso tem que deixar claro. Tudo que ele sabe é o que foi reportado a ele pelo estudo do processo”, disse um dos advogados de defesa, Samir Mattar Assad, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (12), em frente ao Tribunal do Júri, na capital paranaense.


O crime ocorreu em Foz do Iguaçu (PR), durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores. Guaranho invadiu o evento e disparou contra o aniversariante. Após os tiros, ele foi atingido e agredido no local.


O ex-policial é acusado de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (tiros disparados em um ambiente com outras pessoas). Testemunhas ouvidas no julgamento apontaram que vítima e réu não tinham qualquer relação prévia e que o crime teve motivação política.


Guaranho está em prisão domiciliar desde o fim de 2023 e chegou ao tribunal de muletas por volta das 8h30. Ele não quis falar com a imprensa, e sua defesa não confirmou se ele responderá às perguntas no júri. A expectativa é que a sentença seja divulgada ainda nesta quinta-feira (13).


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