A insegurança tem se tornado uma preocupação constante para os moradores do centro antigo de Brasiléia, no Acre. Uma onda de arrombamentos e furtos vem tirando o sossego da população, que pede mais presença das autoridades policiais nas ruas. O problema, segundo relatos, tem se intensificado e está se tornando quase rotineiro.
Na semana passada, um caso chamou a atenção pela ousadia do criminoso. Um homem, vestindo um uniforme de uma estatal boliviana e usando capacete, foi flagrado por câmeras de segurança invadindo uma residência na rua Benjamin Constant por volta das 9h da manhã. Sem se importar com a luz do dia e a movimentação ao redor, ele furtou uma centrífuga de roupas e uma cadeira de balanço. O criminoso utilizou uma moto modelo Kingo para fugir, cruzando a fronteira rumo ao lado boliviano.
Os moradores afirmam que, além dos furtos frequentes, também convivem com a presença de dependentes químicos nas ruas. Relatos indicam que esses indivíduos, muitas vezes, agem de forma agressiva, o que aumenta a sensação de medo na comunidade. Há suspeitas de que muitos dos objetos furtados estejam sendo levados para a Bolívia para serem trocados por drogas.
Diante da crescente criminalidade, os moradores estão se organizando por meio de grupos nas redes sociais para compartilhar informações e tentar se proteger. Em conversas com a reportagem, um dos moradores demonstrou revolta com a atual legislação brasileira, que, segundo ele, é branda para esse tipo de crime.
A população pede uma resposta urgente das autoridades para conter a escalada da criminalidade e garantir mais segurança para a cidade.