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“Aqueles que são contra nós vão reclamar”, diz Tião Bocalom sobre nomeação da esposa Kelen

O prefeito Tião Bocalom (PL) comentou nesta quarta-feira (12), durante coletiva de imprensa, a nomeação de sua esposa, Kelen Rejane Nunes Bocalom, para o cargo de chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Branco, com salário de R$ 28,5 mil. O assunto gerou repercussão no estado e foi destaque em veículos de imprensa nacionais. Segundo o prefeito, a nomeação é legal, e ele defende a investigação por parte dos órgãos de controle, ressaltando que o decreto está juridicamente embasado.


De acordo com Bocalom, a prática ocorre em outros estados, citando Minas Gerais como exemplo. Ele argumentou que a escolha para a chefia de gabinete deve recair sobre alguém de extrema confiança. “É uma exploração de pessoas que precisam falar. Nós temos oposição. No Brasil inteiro, o governador de Minas Gerais nomeou a esposa dele, nomeou a irmã dele. Você nomeia aquelas pessoas em quem confia, que sabe que vão te ajudar a fazer um bom trabalho. E a Dona Kelen não é nada menos do que uma profissional com 14 anos de experiência, tendo trabalhado 10 anos no Depasa, onde todos sabem dos problemas que ocorreram, mas nunca houve qualquer questionamento sobre sua atuação. Ela era procuradora jurídica, e seus pareceres sempre foram muito firmes”, declarou.


O prefeito enfatizou que a nomeação atende aos critérios legais, e que a Procuradoria-Geral do Município, junto com sua assessoria jurídica, fundamentou a decisão juridicamente. “Não tem nada de ilegal. Claro que aqueles que são contra nós vão reclamar. Mas, quando estavam no governo, também fizeram o mesmo. Quem não lembra dos anos anteriores? No governo atual, também há Cameli ocupando cargos. Então, qual é o problema? São pessoas capacitadas e competentes, que entram para trabalhar e contribuir para o desenvolvimento da cidade e do estado. Acho natural que reclamem. O chiado é o que eu sempre digo: é o choro do Surubim”, afirmou.


Investigação do Ministério Público


Bocalom também comentou sobre a possibilidade de investigação pelo Ministério Público, reforçando que a gestão está embasada na lei.


“Podem investigar, estamos amparados juridicamente. Tenho aqui o parecer da Procuradoria-Geral do Município. No Brasil inteiro isso acontece. A maioria dos prefeitos nomeia suas esposas para secretarias de Assistência Social. Como já tenho uma pessoa de confiança nessa pasta, optei por nomeá-la chefe de gabinete, onde preciso de alguém confiável para me auxiliar na gestão dos recursos públicos. O que é imoral são aqueles que criticam, mas que, quando tiveram a oportunidade, fizeram pior. Quem fala de moralidade muitas vezes, quando vê dinheiro público, fica desesperado para meter a mão. Aqui, a Dona Kelen vai me ajudar a cuidar melhor do dinheiro público. Sei que tenho uma pessoa de confiança que estará ao meu lado nessa missão”, concluiu.


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