A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue em queda, enquanto a reprovação registra novo avanço, consolidando uma tendência negativa neste terceiro mandato, aponta a mais recente pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quarta-feira (19).
O levantamento, realizado entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2025, aponta que a aprovação do governo do presidente Lula caiu para 42%, enquanto a desaprovação subiu para 55%. Outros 2,9% não souberam ou não quiseram opinar.
A sondagem ouviu 2.010 eleitores em 162 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
O resultado representa uma queda na aprovação em relação ao levantamento anterior de janeiro de 2025, quando 46,1% dos entrevistados aprovavam o governo e 50,4% desaprovavam. Em agosto de 2023, a aprovação era de 54,3%, e a desaprovação, 40,1%.
Avaliação qualitativa
A pesquisa também trouxe a avaliação qualitativa do governo Lula:
- • Ótima: 9,0%
- • Boa: 19,8%
- • Regular: 25,0%
- • Ruim: 9,2%
- • Péssima: 35,8%
- • Não sabe/não opinou: 1,2%
Os números mostram uma tendência de piora na percepção do governo, com aumento da avaliação “péssima” (que era de 34,2% em janeiro).
Aprovação por região e perfil dos eleitores
Os números da pesquisa variam conforme a região e o perfil dos entrevistados:
- • Nordeste: 55,0% aprovam e 42,1% desaprovam – única região onde o governo mantém maioria favorável.
- • Norte + Centro-Oeste: 36,0% aprovam e 59,4% desaprovam.
- • Sudeste: 39,4% aprovam e 58,5% desaprovam.
- • Sul: 31,6% aprovam e 64,8% desaprovam – maior taxa de reprovação.
A pesquisa também mostra que a aprovação é maior entre eleitores com ensino fundamental (51,0%) e pessoas com mais de 60 anos (51,9%). Já entre aqueles com ensino superior, a taxa de aprovação cai para 33,9%.
Na última terça-feira (18), o Instituto Paraná Pesquisas divulgou levantamento mostrando que, caso as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria Lula em um eventual segundo turno, com 45,1% contra 40,2% do atual presidente.