Ícone do site Ecos da Noticia

‘Viking do Capitólio’ diz que vai comprar armas após perdão concedido por Donald Trump

Jake Angeli e outros extremistas que invadiram o Capitólio dos EUA (Win McNamee/Getty Images)

Jacob Chansley, conhecido como o “viking do Capitólio” devido ao seu chapéu com chifres usado durante a invasão ao Congresso dos Estados Unidos em janeiro de 2021, anunciou que uma das suas primeiras ações após ser perdoado pelo presidente Donald Trump será a compra de armas. Chansley foi um dos 1.500 extremistas envolvidos no ataque a receber o perdão do presidente no dia de sua posse.


“Agora vou comprar umas armas. Eu amo este país! Deus abençoe os EUA”, escreveu Chansley em uma postagem no X, onde assina como “xamã dos EUA”. O perdão presidencial restabelece seus direitos civis, incluindo a posse de armas, um privilégio que ele tinha perdido com a condenação.


O perdão faz parte da promessa de Trump de conceder clemência a indivíduos envolvidos na revolta de 6 de janeiro, uma medida que ele defendeu repetidamente durante sua campanha e está colocando em prática nos primeiros dias de sua segunda presidência. A medida de Trump também inclui membros dos Proud Boys e Oath Keepers, grupos extremistas que participaram da invasão.


Chansley cumpriu 27 meses de uma sentença de 41 meses por obstrução de um procedimento oficial, sendo liberado antecipadamente em maio de 2023. Durante o ataque ao Capitólio, ele ocupou o local do então vice-presidente Mike Pence e pichou a mensagem: “É apenas uma questão de tempo. A justiça está chegando”.


A decisão de Trump, no entanto, foi alvo de críticas de figuras políticas como a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi. “As ações do presidente são um insulto escandaloso ao nosso sistema de justiça e aos heróis que sofreram cicatrizes físicas e traumas emocionais enquanto protegiam o Capitólio, o Congresso e a Constituição”, declarou Pelosi em sua conta no X.


Familiares do policial Brian Sicknick, morto durante a invasão, também se pronunciaram.


“Os perdões visam pôr fim a uma grave injustiça nacional que foi perpetrada contra o povo americano… Esperamos que a verdade sobre o que aconteceu naquele dia trágico sobreviva, independentemente de objetivos políticos partidários.”


Chansley já demonstrou intenção de voltar à vida pública, explorando até mesmo a possibilidade de uma candidatura política.


 


 


 


 


 


Fonte: Veja


Sair da versão mobile