A taxista e sindicalizada Lídia Custódio Bandeira foi vítima de violência verbal por parte de um suposto motorista de aplicativo nas dependências do Aeroporto Internacional de Rio Branco, na última quarta-feira, 22. O episódio gerou indignação e motivou uma nota de repúdio e solidariedade do Sindicato dos Taxistas do Estado do Acre.
De acordo com informações da nota divulgada pelo sindicato, Lídia, enquanto exercia sua atividade profissional, identificou a prática irregular de transporte de passageiros realizada por um suposto motorista de aplicativo. Ao abordar o indivíduo para zelar pela legalidade do serviço de transporte, foi alvo de agressões verbais que, segundo o sindicato, configuram uma grave violência contra sua pessoa e um desrespeito à profissão de taxista.
Um vídeo obtido pela reportagem do ac24horas mostra o momento em que o suposto motorista ofende a taxista com palavras de baixo calão. Um outro taxista tenta intervir, mas também acaba sendo insultado.
O Sindicato dos Taxistas destacou que o transporte irregular de passageiros infringe a legislação vigente e prejudica os profissionais que atuam dentro da legalidade. Em nota, a entidade declarou apoio à taxista e repudiou o ocorrido:
“Manifestamos, portanto, nossa total solidariedade à Lídia Custódio Bandeira, reforçando o reconhecimento de sua conduta ética e seu compromisso com a luta pela fiscalização e pelo exercício digno e regulamentado da atividade de taxista. Repudiamos, de forma categórica, não apenas o ato de violência verbal, mas também a prática irregular de transporte de passageiros, que fere a legislação vigente e prejudica os profissionais que atuam dentro da legalidade, respeitando normas e contribuindo para a segurança e qualidade dos serviços prestados à sociedade. Reafirmamos nosso compromisso em defender os direitos e a dignidade dos taxistas, bem como em combater práticas que desrespeitem a categoria e a legislação”, diz a nota.
Por fim, o sindicato solicitou às autoridades competentes que intensifiquem a fiscalização no Aeroporto Internacional de Rio Branco e em outros pontos estratégicos da cidade, a fim de coibir ações irregulares e garantir o respeito aos profissionais habilitados e legalizados.
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